De acordo com Januário Damião, director de Comunicação Institucional da Administração Municipal de Viana, foram autorizados 12 eventos religiosos, como vigílias nos bairros Zango e Estalagem, que buscaram promover momentos de louvor e adoração em clima de segurança e organização.
“A vigília da Igreja Universal do Reino de Deus foi a maior, com 500 fiéis, seguida pela ‘Vigília do Fogo’, da Igreja Internacional, com 300 participantes.
Outras congregações também realizaram encontros menores”, explicou Damião. Além disso, foram liberadas 17 festas de Réveillon em Viana, incluindo a “Festa dos Cambas” no Zango, o evento no Resort Bantu, com a presença do cantor Euclides da Lomba, e celebrações no Zango I, Gamek e Caop.
Todas as actividades contaram com apoio da Polícia Nacional, Bombeiros e outras forças de segurança. Para organizar eventos, os promotores pagaram uma taxa de 40 mil kwanzas.
Igrejas, no entanto, estiveram isentas, dando apenas informação do local das vigílias para vistoria. Eventos sem autorização estavam sujeitos a multas ou cancelamento.
Kilamba Kiaxi intensifica fiscalização
No município de Kilamba Kiaxi, duas festas tiveram pedidos negados por falta de condições adequadas. Segundo Izilda Marques, directora de Turismo e Cultura local, 12 festas de grande porte e 30 vigílias foram autorizadas.
“Reuniões foram realizadas com promotores, líderes religiosos e DJs para garantir que os eventos respeitem a legislação e a segurança da população”, disse Izilda.
A comissão de moradores também colaborou no processo, monitorando o comportamento das comunidades e prevenindo transtornos.
Cazenga endurece punições para eventos ilegais
No Cazenga, Amadeu Correia, director de Turismo e Cultura, relatou o registo de 10 festas de Réveillon e nove vigílias.
Ele reforçou que eventos não legalizados estiveram sujeitos à retirada de equipamentos e multas, com possibilidade de acções judiciais contra os organizadores. “Queríamos um fim de ano tranquilo e seguro, com respeito ao próximo.
Os promotores devem cumprir a lei e garantir que suas actividades estejam devidamente cadastradas”, afirmou Correia.
Recomendações gerai As administrações municipais reforçaram que festas em locais não autorizados, como bares e restaurantes em áreas residenciais, foram proibidas para evitar perturbação aos moradores.
Eventos em salões de festa foram devidamente licenciados, enquanto reuniões familiares em residências não necessitaram de autorização, respeitando os limites de som.
A fiscalização foi intensificada para assegurar que as celebrações transcorressem com tranquilidade, garantindo um início de ano marcado por segurança, organização e respeito.