Com a obra ‘‘Imaginários da História Cultural de Angola’’, Alberto Oliveira Pinto sagrou-se pela segunda vez vencedor do Prémio Literário Sagrada Esperança. Algumas inquietações sobre o passado histórico de Angola foram o mote desta conversa com OPAÍS.
O que é que a sua obra retrata exactamente?
Retrata um conjunto de ensaios escritos depois do meu doutoramento em História
de África -concluído em 2010, com a tese Representações Literárias Coloniais de Angola, dos Angolanos e das suas Culturas, publicada em livro pela Fundação Calouste Gulbenkian em 2013, que visam abordar aquilo que designo, como
o próprio título o indica, a “história cultural” de Angola. O conceito de “história cultural”, assaz desenvolvido nas últimas três décadas por pensadores como o historiador francês Pierre Nora, parte da concepção de “cultura” entendida como um conjunto de significados e símbolos construídos pelos homens. Falo do homem comum, para explicar o mundo.
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