De acordo com o Comandante da Polícia Nacional no município de Caluquembe, Inspector-chefe António Eduardo que prestou a informação à imprensa, tudo aconteceu no último sábado (8), quando a vítima dirigia-se ao local de serviço, tendo sido surpreendida pelo parceiro e mais um amigo do mesmo.
O Comandante Municipal da Polícia Nacional em Caluquembe, disse que o crime de que é acusado o nacional Paulo César Domingos, mais conhecido por “Pai Nosso” terá sido motivado por questões passionais.
À Polícia, o acusado revelou que a sua esposa com quem vivia há cinco anos, mantinha outras relações extra-conjugal depois de ter conseguido emprego na Administração comunal de Chicuma, município da Ganda, província de Benguela.
Entretanto, para desvirtuar indícios de provas que o culpabilizassem pelo crime, o acusado ligou para a família da vítima, informando de que a sua parente encontrava-se a passar mal nos arredores da sede municipal de Caluquembe.
“No sábado quando eram 17 horas, o comando recebeu uma denúncia de que havia uma senhora estatelada na via pública, na localidade de Chilunda a 22 quilómetros da sede municipal, ele ainda teve a ousadia de ligar para a família da vítima a dizer que vão no sítio X que está lá o seu familiar, quando a polícia chegou ao local encontrou a vítima desmaiada tendo sido socorrida para o Hospital da IESA, onde veio a morrer na noite de Domingo” disse.
O acusado que confessa a autoria do crime, disse que para cometer tal acto, contou com a ajuda de um amigo, a quem supostamente pagou AO 60.000,00 para que o mesmo o auxiliasse na consumação dos seus intentos.
“Ela é minha esposa, vivemos juntos há cinco anos, eu fiz tudo para que ela entrasse na função pública e depois de ela começar a trabalhar com salário, começou também a ter comportamentos estranhos, comprei-lhe um telefone onde encontrava mensagens de amor com outros homens, a minha intenção não era de lhe tirar a vida, mas com a coragem do outro, conseguimos tirar a vida dela” confessou.
Por outro lado, o Comandante da Polícia Nacional em Caluquembe, disse que o acusado será presente ao Ministério Público, enquanto decorrem diligências para a localização e detenção do amigo foragido, com o apoio do Comando Provincial da Polícia Nacional em Benguela.
João Katombela, na Huíla