As sanções infligidas à Guiné Bissau terminarão tão logo que o Acordo de Conakry seja aplicado, segundo o presidente cessante da Comissão da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), Marcel Alain de Souza. Segundo um comunicado da Presidência do Burkina Faso, divulgado Sextafeira última, De Souza manteve estas declarações no termo de uma audiência um dia antes com o Presidente burkinabe, Roch Marc Christian Kaboré. O presidente da Comissão da CEDEAO indicou que sanções foram tomadas contra personalidades da Guiné Bissau e que “estas sanções terminarão quando o Acordo de Conakry for aplicado”. Pronunciando-se sobre a Missão de Manutenção da Paz neste país, de Souza indicou que “isto custanos excessivamente caro, mas não temos resultados. É um sacrifício que está a ser feito mantendoos (elementos desta missão) lá, numa altura em que o Burkina Faso conhece também problemas de seguranças”. De Souza fazia referência aos diferentes contingentes que o Burkina Faso desdobrou na Guiné Bissau no quadro das operações de manutenção da paz, enquanto o próprio país e, desde 2015 alvo de ataques terroristas, nomeadamente na sua parte no norte.