O Governo da República Democrática do Congo (RDC) decretou um luto nacional de dois dias a partir de 8 de Janeiro corrente em memória das vítimas das chuvas torrenciais de 3 e 4 de Janeiro que se abateram sobre a cidade de Kinshasa, anunciou Sábado um comunicado oficial.
Segundo Félix Kabange Numbi, ministro congolês da Administração do Território e Renovação das Cidades, citado na nota, o Governo decidiu igualmente custear as exéquias destes mortos e o tratamento dos sinistrados. “Cerca de 5 mil e 100 casas foram inundadas e 192 habitações desabaram, ao passo que os seus ocupantes foram parar em estruturas de acolhimento”, lamentou o governante.
Os ministérios da Segurança e Sectores de carácter social foram convidados a tomar todas as disposições para prevenir inundações futuras e as previsões meteorológicas que anunciam fortes chuvas até ao mês de Março próximo. Numa comunicação do mesmo dia, na televisão nacional, o governador da cidade de Kinshasa, André Kimbuta Yango, aludiu a um balanço de 44 mortos depois das chuvas torrenciais de 3 e 4 de Janeiro de 2018 e avultados danos materiais.
Anunciou ainda que a Câmara Municipal assumia os custos dos diferentes funerais das vítimas desta catástrofe e da manifestação do Comité Laico de Coordenação Católico de 31 de Dezembro de 2017. A respeito do dia de 31 de Dezembro último, o ministro Kabange Numbi confirmou a morte de quatro civis e dum polícia, bem como a detenção de 77 anarquistas, em motins ocorridos naquela ocasião.
Prometeu, além disso, destruir todas as construções anárquicas ao longo dos rios, apelando às populações de Kinshasa para construir em conformidade com as normas urbanas.