O representante da União Africano (UA), Okechukwu Emmanuel Ibe, disse, ontem, na abertura da primeira reunião técnica com o Comité Paralímpico Angolano (CPA), no hotel Baía, que o seu órgão está a criar todas as condições para que a primeira edição dos Jogos Africanos para deficientes “Para-Jogos Africanos” seja uma realidade no próximo ano.
POR: Isandra Capita
O responsável da União Africana explicou que o processo de organização da prova não está parado, porque o supracitado evento vai apurar atletas do continente ‘Berço da Humanidade’ para os Jogos de Tóquio de 2020, maior montra do desporto para deficientes do Mundo.
“Estamos conscientes de que o tempo não está ao nosso favor e não queremos adiar a realização para 2022, então vamos correr contra o tempo, por isso decidimos reunirmo-nos em Luanda, de modo a tratar questões administrativas”, esclareceu Okechukwu Emmanuel Ibe.
Quanto ao país-sede para organizar os Para-Jogos Africanos, o membro da União Africana revelou que ainda não estão abertas as candidaturas. Por sua vez, o presidente do Comité Paralímpico Angolano (CPA), Leonel da Rocha Pinto, disse que a organização pretende mostrar que é possível o continente organizar jogos qualificativos para as provas mundiais.