Um cidadão de 38 anos de idade está a ser pro- curado pela Polícia Nacional, na província do Cuanza-Norte, por pesarem sobre si acusações de ter abusado sexualmente a sua enteada de quatro anos de idade.
O caso consta do balanço apre- sentado, ontem, pelo Instituto Nacional da Criança (INAC), das denúncias registadas no SOS-Criança, no período de 1 a 7 de Abril do corrente ano. Das 146 denúncias de violência contra a criança registadas em todo o país, no período em epígrafe, sete vieram da província do Cuanza-Norte, tendo uma de- las merecido realce, uma vez que a vítima é uma criança de quatro anos de idade.
A pequena terá sido abusada sexualmente pelo próprio padrasto, de 38 anos de idade, no município de Samba-Cajú. O acusado aproveitou-se da ausência da mãe da menor, que estava na lavra a trabalhar, para atingir os seus intentos sexuais. Tão logo a mãe regressou da lavra, ao aperceber-se do estado da filha ficou a saber que tinha sido abusada sexualmente pelo padrasto, pelo que fez uma queixa-crime junto do posto policial mais próximo. O acusado pôs-se em fuga, enquanto a abusada encontra-se a receber acompanhamento médico.
De violação sexual praticado por pessoas próximas não é tudo, pois o relatório, apresentado por Rosalina Domingos, dá conta que, no município de Luanda, uma criança de 07 anos de ida- de, de acordo com a denúncia, foi vítima. O acto foi praticado pelo tio de 37 anos de idade, que também está ema foragido. O caso já é do domínio da direcção municipal da Acção Social e do Comando municipal da Polícia Nacional, enquanto a criança vítima encontra-se hospitalizada.
Ainda no município de Luanda, uma criança de 13 anos de idade foi encontrada na vala do Morro Bento, no período da manhã, porque estava a ser vítima de acusação de prática de feitiçaria por parte da vizinhança. O caso foi encaminhado para o Gabinete Municipal da Acção Social. Por fim, no município de Cacuaco, receberam a denúncia de maus-tratos em que é vítima uma criança de 7 anos de idade, cujo pai o deixa trancado dentro de casa, sem comida, quando sai para trabalhar, pelo fac- to de o menino ter-lhe subtraído dois mil Kwanzas.