O despiste de um veículo ligeiro provocou ontem de madrugada a morte de 22 pessoas que participavam numa festa no bairro Luís Cabral, em Maputo, e do próprio condutor da viatura, disse à Lusa fonte policial.
Por: Diário de Notícias
O acidente é o mais grave de que há memória em Moçambique envolvendo um único veículo ligeiro, referiu o chefe do departamento de Trânsito do Comando Geral da Polícia da República de Moçambique (PRM), Paulo Langa.
O acidente aconteceu cerca das 02:00 (01:00 em Luan-da) quando uma viatura de caixa aberta que seguia da cidade da Matola, subúrbios da capital, para Maputo ignorou a ordem para parar numa operação policial de controlo de velocidade e álcool.
“Não parou, acelerou e logo depois teve um despiste e capotamento. Havia pessoas em convívio ao lado da estrada e passou por cima delas”, descreveu Paulo Langa. O acidente aconteceu na Estrada Nacional 04, a principal via de ligação entre Matola e Maputo. Um total de 21 pessoas, incluindo o condutor, morreram no local e outras duas morreram a caminho do hospital, acrescentou.
As vítimas que participavam na festa, homens e mulheres, tinham idades compreendidas entre os 15 e os 30 anos, enquanto o condutor, residente na Matola, tinha 42 anos.
Outros 26 feridos graves permanecem internados no Hospital Central de Maputo e no Hospital Central José Macamo. Entretanto, aguardam-se resultados da análise ao sangue do condutor para tentar perceber o seu estado no momento do acidente.
A Polícia suspeita que tenha saído “de um convívio na Matola”, numa altura da noite em que é frequente encontrar “pessoas cansadas e sem controlo do seu comportamento”, referiu Paulo Langa. “Não temos memória de um acidente com este número de vítimas” envolvendo um só veículo ligeiro, acrescentou o responsável.
Milhares de pessoas manifestam-se contra prisão de Puigdemont A polícia alemã deteve ontem Puigdemont junto à fronteira com a Dinamarca Milhares de pessoas manifestaram- se este Domingo à tarde no centro de Barcelona contra a detenção do ex-presidente do Governo Regional da Catalunha, Carles Puigdemont, e a prisão de cinco políticos independentistas catalães.
Num protesto convocado pelos auto-denominados Comités de Defesa da República (CDR), centenas de pessoas concentraram-se por volta das 16:00 locais em Canaletes, nas Ramblas de Barcelona, iniciando depois uma marcha pela Plaza de Catalunya e pelo Passeig de Gràcia, o que causou cortes parciais de circulação ao trânsito.
O número de manifestantes independentistas foi aumentado à medida que o protesto passava pelas ruas de Barcelona. Os participantes na manifestação empunhavam bandeiras e cartazes, em que se podia ler “desobediência civil”, enquanto gritavam slogans a favor da libertação dos “presos políticos” e do ex-presidente Carles Puigdemont.
Os manifestantes também apelaram a uma nova greve geral e a gritar “a Europa é uma vergonha”. Nos protestos, os manifestantes exibiram também cartazes e gritaram “Puigdemont, nosso presidente”, além de apelarem a uma nova greve geral e pedirem a libertação de “presos políticos”.
A manifestação convocada pelos Comités de Defesa da República coincidiu com um outro protesto convocado pela Assembleia Nacional da Catalunha, também contra a detenção do ex-presidente Carles Puigdemont e a prisão efectiva de cinco políticos independentistas catalães decretada pelo Supremo Tribunal espanhol.