O Índice de Preços no Consumidor referente ao mês de Fevereiro, registou uma redução de 0,27 p.p. face ao mês anterior, fixando-se em 1,12%
POR: Atlantico
O Índice de Preços no Consumidor ,referente ao mês de Fevereiro, registou uma redução de 0,27 p.p. face ao mês anterior, fixando-se em 1,12%. A contribuir para essa variação esteve as classes de Bens e serviços diversos (Classe 12), alimentação e bebidas não alcoólica (Classe 1), vestuário e calçados (Classe 3) e a classe saúde (Classe 8) com 26,19%, 17,97%, 13,28% e 11,81%, respectivamente. Para a classe 12 e 3 poderá ter contribuído a abertura do ano lectivo. A variação da classe 8 poderá reflectir as consequências das chuvas que se registram em Luanda, enquanto a variação na classe 1 poderá reflectir a depreciação da taxa de câmbio que teve início em Janeiro último. O Fundo Monetário Internacional prevê taxas de crescimento económico de2,2% para 2018.
O Fundo Monetário Internacional prevê, para 2018, crescimento económico de 2,2% e 24% de inflação, um incremento de 0,6 p.p. e de 6,4 p.p., em relação ao World Economic Outlook de Outubro de 2017. As previsões foram revistas em alta após a consulta que a delegação do FMI efectuou ao abrigo do artigo IV. A melhoria do ambiente de negócios com a possível aprovação da Lei da concorrência e a alteração da Lei do Investimento Privado em Angola irão contribuir para a atracção de mais investimentos privados, internos e externos, o que poderá influenciar as taxas de crescimento para este ano.
A base monetária em moeda nacional registou aumento no 4º Trimestre de 2017. A Base Monetária em moeda nacional registou aumento homólogo de 8,29% no 4º trimestre de 2017, influenciada pelas políticas fiscais e monetárias adoptadas no período. O aumento da base monetária poderá ser resultado, também, das alterações nos mecanismos de constituição de reservas obrigatórias dos bancos comercias junto ao banco central, o que terá contribuído para o crescimento das reservas obrigatórias, em moeda nacional, em 117,8% em Dezembro, depois de se terem registado reduções consecutivas nos quatro meses anteriores. A Balança de bens registou um superavit de 2.205,72 milhões AOA no mês de Janeiro de 2018. O saldo da balança de bens reduziu 6,41%, para 2.205,72 milhões AOA em Janeiro de 2018, face ao mês de Dezembro, mas ascendeu 47,32% em termos homólogos. O aumento da quantidade exportada de petróleo e dos preços das ramas angolanas em 0,74% e 5,98%, respectivamente, contribuíram positivamente para atenuar a redução das exportações totais, que diminuíram 5,4%, face ao mês anterior, atingindo 3.173,95 milhões AOA. Por outro lado, a redução das importações de combustíveis em 17,1% face ao mês anterior, contribuiu significativamente para a redução das importações totais em 3%.
Espaço Internacional
EUA A taxa de Inflação referente ao mês de Fevereiro registou variação positiva, situando-se em 2,2%, um aumento de 0,1 p.p. comparativa mente ao mês de Janeiro. Os gastos com consumo nas famílias poderão ter contribuído para essa variação, tendo se registado aumentos dos preços nas classes de habitação 0,2 p.p, vestuário 1,5 p.p., e veículos automóveis, enquanto o índice de alimentos permaneceu inalterado e a energia aumentou ligeiramente, 0,1 p.p. face ao mês anterior.
Zona Euro
A produção industrial diminuiu 1% em Janeiro, em comparação ao mês anterior, tendo aumentado em 2,7%, comparativamente ao mesmo período de 2017. A queda de 1,0% na produção industrial na Zona Euro em Janeiro, deve-se à redução da produção de energia em 6,6%, bens de consumo duráveis em 1,9% e bens intermediários em 1,0%, enquanto a produção de bens de capital aumentou 1,2% e os bens de consumo não duráveis, em 0,1%. Entre os Estados-Membros para os quais existem dados disponíveis, as maiores reduções da produção industrial foram registradas nos Países Baixos (-5,7%), na Romênia (-2,9%) e na Espanha (-2,5%), e os maiores aumentos em Portugal (+2,5%), Estónia (+1,9%) e Dinamarca (+1,8%).
África do Sul
O crescimento económico, de Outubro a Dezembro de 2017, registou variação de 3,1%, fixando-se em termos anuais em 1,5%. Foi a maior taxa registada nos últimos seis trimestres, influenciada pela actividade agrícola, florestal e pesca industrial com uma taxa de crescimento de 37,5% e um contributo de 0,8 pontos percentuais no total do crescimento total. De realçar que o desempenho no sector primário da economia foi registado de forma consecutiva nos quatro trimestres consecutivos, não obstante a economia ter registado um crescimento negativo no primeiro trimestre de 0,7%.