O ministro dos recursos minerais, Petróleo e Gás, Diamantino Azevedo, está em terras de Sam Mujoma, desde a manhã desta Quarta-feira, 5, a liderar uma delegação que pretende realizar uma intensa troca de experiência com o departamento namibiano homólogo
Visita do governante angolano e delegação é em retribuição a uma efectuada pelo seu homólogo namibiano a Angola no ano passado. Segundo Diamantino Azevedo, a experiência namibiana na exploração de diamantes no mar e a exploração do urânio são um dos maiores interesses em agenda nesta deslocação. “Queremos ver a experiência da Namíbia na exploração de diamantes no mar. Queremos também ver a sua experiência na exploração do urânio e olhar para o seu cadastro minério”, disse o governante quando chegou ao país vizinho.
A lapidação, polimento de diamantes e o seu regime fiscal na gestão deste recurso é outro tema que interessa a “estratégia de Angola”, por isso também estará em cima da mesa nesta visita de trabalho do ministro angolano à vizinha Namíbia. Diamantino Azevedo revelou que Angola está na fase de melhorias do seu cadastro minério, daí que a comparação com outros cadastros é fundamental. A troca de experiência vai incidir também nas áreas da regulamentação da exploração do petróleo e gás, assim como de outros recursos minerais.
Hoje cerca de 70% da produção total de diamantes da Namíbia vêm do fundo do mar. Em 2018 foram produzidos cerca de 1,4 milhão de quilates. O país é o sétimo maior produtor de diamantes do mundo. A República da Namíbia é um país da África que tem como fronteiras Angola e Zâmbia, ao Norte, Botsuana, ao Leste, África do Sul ao Sul, e o oceano Atlântico do lado Oeste.
A visita à República da Namíbia do ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás e altos executivos de instituições tuteladas por este departamento ministerial termina com a realização de um encontro temático e a assinatura de um memorando de entendimento entre Angola e a Namíbia no domínio dos Recursos Minerais e Hidrocarbonetos.
Acompanham o ministro Diamantino Azevedo, o director nacional de Recursos Minerais, os directores gerais do Instituto Nacional de Petróleo e do Instituto Regulador de Derivados de Petróleo, os presidentes dos Conselhos de Administração da Agência Nacional de Recursos Minerais, do Instituto Geológico de Angola, da Endiama e da SODIAM, para além de dois administradores da ANPG e Sonangol