O administrador municipal de Benguela, Armando Vieira, admite que, apesar da existência de factores “extrínsecos”, alheios à vontade do Governo, se entendeu realizar as festas da cidade de Benguela, por acreditar, de resto, que a doença é “uma guerra” a qual deve ser vencida com o apoio da comunidade. “E acredito que nós vamos vencer”, vaticinou o governante
Apesar do quadro preocupante de cólera, que, a dado momento, tinha sugerido o cancelamento das tradicionais festividades da cidade, que tem como slogan “Maio é Benguela”, as autoridades garantem estarem a ser criadas as condições para proporcionar uma festa à dimensão dos benguelenses.
O administrador de Benguela apresentou, quando procedia ao lançamento do programa, uma “mão cheia” de eventos, entre os quais os de cariz cultural, desportivo e gastronómico, visando dimensionar o 17 de Maio, data do aniversário da “cidade mãe de cidades”, como é conhecida a velha Ombaka, fundada pelo navegador português Manuel Cerveira Pereira, em 1617.
Armando Vieira admite, pois, que as festividades deste ano vão estar como que agridoce, em função do quadro epidemiológico de cólera. Sublinhe-se que Benguela e Baía-Farta estão, neste momento, a liderar o gráfico do surto, que, ultimamente, tem ceifado, a nível da província, a vida a dezenas de cidadãos.
POR: Constantino Eduardo, em Benguela
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