O Banco de Comércio e Indústria (BCI) esclareceu, em nota de imprensa, a sanção aplicada pelo BNA em incumprimento de procedimentos legais relacionados com a prevenção e combate ao branqueamento de capitais, financiamento do terrorismo e proliferação de armas de destruição em massa
Segundo uma nota de imprensa desta instituição a que OPAÍS teve acesso, o banco reconhece e respeita plenamente o papel do BNA como entidade supervisora do sistema financeiro nacional.
Nesta senda, refere que a actuação diligente do regulador é fundamental para a promoção da estabilidade, integridade e resiliência do setor bancário.
Por outro lado, reforça que tem colaborado de forma completa, transparente e proactiva com o BNA, no sentido de assegurar o cumprimento das exigências legais e regulamentares aplicáveis.
De acordo com o banco, as deficiências apontadas dizem respeito a práticas e procedimentos herdados de um período anterior à privatização do BCI, que estavam, em grande medida, associadas à necessidade de regularização e actualização de sistemas, processos, controlo e informação – aspectos tecnológicos já sinalizados e em curso de reestruturação desde a migração da instituição para a esfera privada.
O BCI diz que, desde a privatização, tem vindo a implementar um programa estruturado de reforço da sua governação corporativa, com especial atenção ao fortalecimento do seu quadro de compliance, incluindo a revisão integral das políticas de prevenção ao BC/FT/P, o reforço dos mecanismos de controlo interno, investimentos estratégicos em tecnologia para garantir rastreabilidade, segurança e conformidade, e a formação contínua dos seus colaboradores sobre as normas e boas práticas de compliance.
Assim sendo, o Conselho de Administração do BCI reitera o seu compromisso com os mais elevados padrões de integridade, ética e conformidade legal.