Ilustre coordenador do jornal OPAÍS, saudações! ouvi recentemente que as autoridades sanitárias da província do Cuanza-sul registaram, durante o primeiro trimestre do corrente ano, 375 casos de gravidez precoce, segundo a directora do Gabinete provincial da Acção social, família e igualdade de Género (GASFIG).
penso que a gravidez na adolescência afecta a vida das jovens e tem consequências profundas para a saúde pública e o desenvolvimento socioeconómico da região. É importante entender que a gravidez precoce muitas vezes resulta de uma combinação de factores, incluindo falta de educação sexual adequada, desigualdade de género e ausência de recursos para apoio psicológico e social.
Muitas adolescentes podem não tera cesso a informações sobre contracepção ou à possibilidade de tomar decisões informadas sobre seus corpos. Isso destaca a necessidade de programas educativos que abordem esses temas nas escolas e nas comunidades. Além disso, essa situação coloca em evidência a importância da colaboração entre diferentes sectores da sociedade.
As autoridades locais, organizações não governamentais e a comunidade devem trabalhar juntas para criar um ambiente mais seguro e informativo para as jovens.
Iniciativas que promovam o empoderamento feminino e o acesso à educação podem ser fundamentais para reduzir esses números alarmantes. As consequências da gravidez precoce vão além da saúde física das adolescentes, impactando suas oportunidades de futuro.
POR: Dongala André
Luanda, Samba