O grupo musical Jovens do Prenda apresentou, sábado, 26, em Luanda, um novo disco intitulado “O kuxika kwetu” (nosso tocar), com 25 temas musicais, originário de um longo processo iniciado em 2023, com gravações feitas entre as cidades de Luanda e do Rio de Janeiro, Brasil
O duplo CD e LP, sob égide da produtora Nova Energia, o percurso artístico do grupo musical, com temas de outros conhecidos autores musicais como “Não Ganho Nada”, de Paulo 9, “Maza”, de Mário Silva e “Tia Sessá”, de Óscar Neves Zé Keno.
Durante o acto de apresentação, o presidente da Cooperativa de Futura Jovens do Prenda, João Andrade, afirmou que o projecto é o primeiro que está a ser publicado na era Cooperativa de Cultura Jovens do Prenda. “Resolvemos abraçar este projecto que consistiu em preparar temas antigos com uma nova roupagem”, frisou, acrescentando que a obra conta com uma tiragem de dois mil exemplares de CDs duplos e 300 discos de vinil LP.
Os Jovens do Prenda surgiram em 1968 com a designação Jovens do Catambor, passando, nesse mesmo ano, a chamarem-se Jovens da Maianga e, finalmente, em 1969, adoptando a actual designação.
O agrupamento, que já vai na terceira geração de artistas, faz parte da história contemporânea de Angola, com as suas músicas que influenciaram uma geração e relembram momentos dos anos 70 e 80, os musseques de Luanda e as festas de quintal. Entre os seus maiores sucessos destacam-se “Manhã de Domingo”, “Angélica”, “Bela”, “Manuela”, “Sandra”, “Aiue Ngongo”, “Ilha Virgem”, “Tia”, “Farra”, “Madrugada”, “Desespero”, “Fim-de-semana”, “Nova cooperação”, “Ngenda ni ubeka”, “Mutudi”, “Jihenda jianami”, interpretados pelos vocalistas Mizinga, Miau, Didi da Mãe Preta, Chico Montenegro, Augusto Chakaya e Dom Caetano, Tony do Fumo, Zecax, entre outros.