Viver em Angola é viver no coração de um continente cheio de possibilidades. É sentir, todos os dias, a força de um povo que não desiste, que se reinventa, que acredita.
É testemunhar a grandeza de uma Nação que caminha com coragem, com passos firmes rumo ao seu desenvolvimento. Nos últimos 30 dias, percorri comunidades, participei em encontros e ouvi centenas de jovens, técnicos, líderes e cidadãos.
Senti a vibração de um País que quer crescer em paz e com justiça social. Encontrei iniciativas extraordinárias, lideradas por angolanos que todos os dias constroem soluções — nas escolas, nos centros juvenis, nas zonas rurais, nos campos desportivos e nas ruas das cidades. Há um País em movimento. Um País que, apesar dos desafios globais e locais, está a lançar sementes seguras para o seu futuro.
O investimento em infra-estruturas, educação, saúde, desporto, juventude e inovação começa a ganhar corpo em várias províncias.
E, tal como a lavra precisa de tempo para dar fruto, também o desenvolvimento exige continuidade, estabilidade e visão de longo prazo.
Angola tem feito um caminho sério, com foco e resiliência. O Executivo tem dado sinais claros de compromisso com a inclusão social, com a juventude e com o crescimento económico.
São visíveis os programas de capacitação, os incentivos à produção nacional, os apoios às comunidades e a modernização de muitos serviços públicos. É um processo que leva tempo, mas que não pode parar.
O que se pede agora é unidade. Um pacto de esperança nacional, onde todos — governo, juventude, empresas, sociedade civil — se sintam parte da mesma missão.
E essa missão é simples de dizer e complexa de executar: fazer de Angola um País cada vez mais justo, mais desenvolvido e mais preparado para os desafios do século XXI.
À juventude, deixo uma palavra de motivação: este é o vosso tempo. Participem, estudem, inovem. Sejam criadores de soluções, defensores da paz, embaixadores do orgulho nacional.
O futuro de Angola depende da vossa energia. Aos líderes, reforço: a história é feita por quem serve com dignidade e deixa legado com resultados.
Que cada decisão seja tomada com os olhos postos nas gerações vindouras. Angola não precisa de se comparar com ninguém.
Precisa apenas acreditar em si. E a verdade é esta: Angola merece um futuro que aconteça. E merece que esse futuro seja construído com todos, em paz, com seriedade e com alma.
Por: EDGAR LEANDRO