Na comuna da Cahota, município dos Navegantes, em Benguela, nasce aquela que já é tida como o berço da maior geração de chineses, pelo menos na província, embora haja quem vá mais longe e considere mesmo do país. Dados colhidos no local apontam para mais de 20 crianças geradas fruto de envolvimento de chineses com jovens angolanas nativas, muitas das quais menores de 18 anos de idade. PGR vê crime, enquanto especialista chama o Estado à responsabilidade
A relação entre chineses e angolanas, que tem resultado na geração de filhos, remonta a quatro ou cinco anos, quando as pescarias daqueles começaram a ser instaladas na zona da Cahota.
À época, ainda a região era adstrita ao município de Benguela, não fosse aquela região rica em pesca e turismo. Assim que se instalaram na localidade, atraídos pela riqueza no mar, passaram a surgir uma série de situações de alegadas práticas ilegais por parte de cidadãos do gigante asiático, na sequência de contactos com os nativos, sendo o mais mediático aquele que ficou conhecido como «escravatura moderna».
Aqueles chineses eram acusados de não respeitar os direitos de trabalhadores angolanos nas pescarias – um assunto ao qual este jornal já tinha reservado longas páginas a denunciar.
POR: Constantino Eduardo, em Benguela
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