Os moradores do bairro Bita Imbondeiro clamam por ajuda das entidades de direito para que vedem a lagoa que surgiu há quatro anos e tem ceifado vidas, sobretudo de crianças que acorrem ao local para banhar ou pescar
Um dos moradores do bairro Bita Imbondeiro, Njinga Miguel, de 48 anos de idade, diz que, nos primeiros anos (dos cinco de vivência), a zona não tinha lagoa, nem água parada, até porque era uma das ruas principais.
Depois de uma grande chuva, não se lembra em que ano foi, o espaço ficou cheio de água deixando casas inundadas e uma enorme lagoa. Com o cenário, os afectados tiveram de abandonar as residências e as obras de residências.
Com a lagoa, as crianças passaram a usar o local para mergulhos, os jovens para pescar e as donas de casa para fazerem os trabalhos domésticos, como lavar roupa e loiça. Nestas movimentações de pessoas à volta da lagoa, a população passou a registar mortes. Até ao momento, Njinga já contabilizou cinco mortes, dentre as quais quatro crianças e um jovem. As vítimas tinham idades compreendidas entre os sete e os 28 anos.
Leia mais em