As instalações sede da Rádio Nacional de Angola (RNA), em Luanda, que acolheu o acto central do Dia Internacional dos Monumentos e Sítios, 17, foi oficialmente elevadas à categoria de Património Cultural Nacional, em cerimónia presidida pelo ministro da Cultura, Filipe Zau.
Para formalizar a distinção, o governante procedeu ao descerramento da placa de classificação no edifício da Radiodifusão Nacional, uma acção enquadrada nas celebrações dos 50 anos da Independência do país. “Constitui, para mim, uma honra insigne participar deste acto oficial.
Saudamos e felicitamos a RNA por albergar a cerimónia central do Dia Internacional dos Monumentos e Sítios e, especialmente, pelo facto de este edifício, pelo Decreto Executivo nº 382/25, de 10 de Abril, do Ministério da Cultura, passar a adquirir o estatuto de Património Cultural Nacional”, afirmou o ministro.
Segundo Filipe Zau, esta classificação decorre da relevância histórica e cultural da radiodifusão em Angola, cuja origem remonta aos rádio-clubes surgidos em várias cidades, com destaque para o de Benguela, o mais antigo.
A radiodifusão tornou-se uma realidade no país desde a década de 1930, tendo sido oficialmente lançada a 28 de Fevereiro de 1933, apesar de transmissões irregulares desde 1931, realizadas pela Rádio Clube de Luanda.
Com a criação, em 1951, do “Gabinete de Radiodifusão Oficial”, sob a gestão dos Serviços de Correios, Telégrafos e Telefones (CTT), lembra, iniciou-se a estruturação da emissora pública, que passou por várias designações.
À data da Independência, em 1975, era conhecida como Emissora Oficial de Angola, assumindo posteriormente, em 1977, a designação de RNA, estatuto que mantém até hoje.
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