O Ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, Diamantino Pedro de Azevedo, aconselhou, esta quinta-feira, os profissionais de jornalismo a exercerem a profissão com rigor, pautando pelo discernimento entre informação e especulação.
Diamantino Azevedo, que falava durante a abertura da gala da terceira edição do Prémio Catoca de Jornalismo, que decorreu no Centro de Convenções de Talatona, expressou a sua profunda admiração e respeito pela profissão e alertou sobre a situação actual porque o país passa no mundo da informação.
“Num tempo em que qualquer rumor vira notícia, em segundos, fazer jornalismo sério é quase um acto de resistência, e é justamente esse tipo de resistência de que Angola precisa”, alertou.
O tutelar da pasta do sector minério acrescentou, igualmente, que é necessário que haja maturidade na produção de peças jornalística, pois a sua repercussão é bastante ampla.
“Há uma parte da imprensa que ainda confunde liberdade com leviandade, informação com especulação. O Jornalismo não é uma corrida para ver quem publica primeiro, é uma maratona, para ver quem apura melhor. Publicar sem verificar não é informar, é confundir. É uma sociedade confusa, e uma sociedade confusa, não avança. Quem escreve, precisa entender o peso da palavra. Uma palavra mal usada pode destruir uma reputação, uma bem usada, pode despertar uma nação”, exortou.
Ao finalizar, Diamantino Azevedo parabenizou a iniciativa da empresa diamantífera Catoca e os vencedores da terceira edição, e, num gesto de descontração, sublinhou “dizem que a caneta é mais poderosa que a espada, pois bem, hoje em dia, talvez devesse vos dizer que o teclado é mais poderoso que o megafone. E Angola precisa de teclados bem usados, de jornalistas que ajudem a construir, não a confundir, a unir e não a incendiar”, finalizou