Mais de três mil pessoas trafegam, diariamente, no Posto Fronteiriço do Luau, no município com o mesmo nome, na província do Moxico Leste, entre angolanos e congoleses, que procuram por oportunidades de negócio. Deste grosso, são mais os congoleses que todos os dias atravessam a fronteira em busca de produtos diversos de Angola para o país vizinho, acabando, assim, por explorar uma terra que eles consideram fértil e bastante rica
Em 2015, uma nova era entre Angola e a República Democrática do Congo estava a ser lançada, quando os presidentes de Angola, República Democrática do Congo e Zâmbia chegavam de comboio, juntos, à fronteira do Luau, no território angolano, no regresso da ligação ferroviária entre o interior do continente africano e o Atlântico.
Na altura, a estação ferroviária do Luau, no extremo leste de Angola, acabava de ser inaugurada pelo então Presidente José Eduardo dos Santos, coincidindo, assim, com a chegada do chamado “comboio inaugural”, que partiu do Lobito, no litoral, o início da referida linha férrea, com 1.344 quilómetros de extensão, sendo que a linha começou a ser construída em 1903 e acabou por ser destruída em 1983 na véspera da guerra civil.
Entretanto, passados dez anos desde esse marco histórico, a religação, em 2015, do caminho-de- ferro do Luau-Kolwezi, ligando a cidade de Luau, em Angola, à cidade congolesa de Kolwezi, inaugurou uma nova era na ligação entre os dois povos dos países vizinhos que juntos partilham uma extensa fronteira.
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