As notícias que nos chegam da província do Huambo, em função do julgamento do aludido “Caso de Tentativa de Terrorismo”, dão conta de que o líder da quadrilha ficou condenado com pena máxima de 15 anos de prisão efectiva, face aos crimes de que fora acusado pelo Ministério Público.
A par do líder, alguns dos implicados foram absolvidos, enquanto outros apanharam penas de até 10 anos. Inicialmente, falava-se à boca pequena que era um teatro político. No entanto, em respeito às instituições, nos resta reflectir em torno desta condenação que, caso fosse levada a cabo, os alvos seriam importantes infra-estruturas estratégicas do Estado.
O crime não compensa, sendo certo que os poderes legalmente instituídos estão para fiscalizar e, em caso de desacatos, chega sempre a mão pesada da lei, que é dura, mas é a lei, como alude o provérbio latino “dura lex sed lex”.
Portanto, mais uma acção fracassada que infelizmente arrola o partido político UNITA que ambiciona ser poder numa fotografia nada agradável.