A I edição do concerto denominado “Velas e Acordes” será realizada amanhã, sextafeira, a partir das 21 horas, no hotel Epic Sana, em Luanda, numa noite de luz, harmonia e emoção, com uma ampla variedade de temas e géneros, desde música clássica, contemporânea, jazz, passando por tributos pop e trilhas sonoras de destaque nos filmes de Hollywood
Com mais de uma hora de duração, de acordo com a programação, o concerto pretende trazer a magia da experiência musical ao vivo a uma atmosfera incrível iluminada por um mar de velas.
Segundo o coordenador do projecto, Júlio Costa, o mesmo tem por objectivo promover a cultura nacional, acima de tudo, sendo que os jovens talentos que vão protagonizar o evento são cem por cento angolanos.
O encontro vai contar com a participação especial de um quarteto musical de jovens talentosos, composto por três violinos e um violoncelo: Manuel Jaime, Capitão Júnior, Leopoldo Narciso e Abmael Managanga.
O violino e o violoncelo são instrumentos de corda da família do violino, usados em orquestras e bandas. Ambos são tocados com arcos, mas o violoncelo também pode ser tocado com os dedos.
Nesta primeira aparição, os jovens vão apresentar-se com o repertório musical de duas grandes bandas com nomes sonantes a nível internacional, como Imagine Dragons, com as músicas Next to me, Radioactive, Thunder, Bad Liar, Demons, Believer.
E da banda Coldplay, conta com os temas como, The Scientist, Clocks, Viva La Vida, Yellow, Fix You e Sky Full of Stars.
“O palco estará todo cheio de velas, bem como toda iluminação que existe na sala, também será a base de velas artificiais para evitar alguns constrangimentos”, disse.
Júlio Costa ressaltou ainda que esteve na base da escolha do projecto, a necessidade de trazer uma iniciativa bastante inovadora que acontece em outras partes do mundo.
A ideia será de permitir que as pessoas possam viver o momento da música, se desligar um pouco do mundo digital e de outras preocupações do dia-a-dia. E a aderência superou as expectativas.
O projecto, poderá contribuir no sentido de se valorizar cada vez mais o que é nacional, nesta senda os músicos e artistas locais, visto que internamente os artistas de diferentes áreas já estão capacitados para dar resposta às necessidades de seus fãs e o público-alvo.
No seu ponto de vista, a cultura está muito fraca no que a música clássica diz respeito. Com isso, pretende contribuir para acrescentar um pouco mais de valor nesta vertente.
“Que seja dada uma oportunidade aos artistas angolanos de mostrarem o seu valor, porque somos diamantes brutos e queremos ser lapidados.
É necessário que haja alguém que possa dar esta oportunidade para mostrarmos ao mundo aquilo que somos capazes de fazer.
Mas para o mundo nos ouvir, é preciso que a sociedade em geral, de Cabinda ao Cunene, nos oiça primeiro e acreditem em nós. E se isto acontecer, o mundo inteiro vai nos valorizar”, declarou.
Projectos em carteira
Júlio Costa disse que pretende levar o mesmo conceito da actividade na diáspora, mas com os mesmos músicos angolanos.
Sendo Portugal e outros países, no sentido de mostrar aos angolanos que vivem em outras partes do mundo, que é possível fazer um projecto com as mesmas características, mas com a participação especial dos seus contemporâneos.
O cidadão apela à população em geral que possa participar no evento que tudo está a ser organizado ao pormenor para agradar a todos os convidados, sem excepção.