O secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, disse que certos governos estrangeiros, cujos nomes não foram referidos, estão a obstruir os esforços para terminar o conflito da Ucrânia
Altos funcionários russos e americanos realizaram anteontem (24) em Riad, na Arábia Saudita, uma ronda de conversações que durou 12 horas, focada na resolução do conflito da Ucrânia e na garantia da segurança marítima no mar Negro.
No entanto, as partes ainda não divulgaram detalhes ou anunciaram o resultado das discussões. Falando durante uma reunião de gabinete na Casa Branca antes da conclusão das negociações, Rubio enfatizou que “é preciso pôr termo” ao conflito através de negociações, não de meios militares, e elogiou Trump como “o único líder no mundo capaz de levar os dois lados para uma mesa.”
De acordo com o secretário de Estado dos EUA, a iniciativa diplomática de Trump tem enfrentado resistência por parte de outros governos, embora sem nomear nenhum país específico.
“Você tem feito isso apesar dos impedimentos de outros países e de outras [pessoas] que talvez tenham opiniões diferentes sobre como isso deveria acontecer”, disse Rubio dirigindo-se directamente a Trump.
Após uma chamada telefónica na Terça-feira (18) entre o presidente russo, Vladimir Putin, e o seu homólogo norte-americano, Donald Trump, Moscovo e Kiev concordaram com um cessarfogo parcial, comprometendose a suspender os ataques à infraestrutura energética por 30 dias.
No entanto, o Ministério da Defesa da Rússia informou que, desde então, ocorreram vários ataques ucranianos contra instalações energéticas russas.
O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, ressaltou que, apesar das violações por Kiev, Moscovo continuará a honrar o cessarfogo em relação às instalações energéticas.