Os sete membros do agora partido político PRA-JA Servir Angola, que haviam integrado a lista de deputados à Assembleia Nacional pela UNITA, já devolveram as viaturas protocolares a si atribuídas pela casa das leis. A garantia é do vice-coordenador desta formação política, Xavier Jaime, que argumentou que o acto não representa prejuízo para os ex-deputados
Segundo Xavier Jaime, “os bens”, referindo- se às viaturas protocolares, já foram entregues ao sector competente da Assembleia Nacional, tendo ainda acrescentado que, no momento, o PRA-JA está a trabalhar para criar as condições técnicas necessárias para a devolução dos computadores portáteis, que reconheceu nunca terem sido, de fato, propriedade dos ex-deputados.
“Se tais benefícios forem resumi- dos às viaturas protocolares, é óbvio que não perdemos nada, uma vez que ninguém pode perder o que nunca foi sua pertença de facto. Ou seja, as viaturas são propriedade da Assembleia Nacional, que as colocou ao serviço dos deputados, membros do PRA-JA, circunstancialmente integrados no Grupo Parlamentar da UNITA”, afirmou Xavier Jaime.
Aliás, segundo o vice-coordenador do PRA-JA Servir Angola, tendo sido forçados pela UNITA à per- da dos respectivos mandatos, ficou claro que tais viaturas tinham que ser devolvidas ao legítimo proprietário. “Nesta perspectiva, nós, os ex-deputados em causa, não perdemos nada porque ninguém pode perder o que não é seu”, referiu Xavier Jaime, ressaltando que o PRA- JA tem de encontrar soluções para atender às suas necessidades e pugnar para a assumpção do poder político.
De acordo com o político, “o PRA-JA assumiu-se, nas suas origens, como um ente político que, querendo ser poder (ou parte do poder), nega, terminantemente, o papel de uma ‘feliz e eterna oposição’.