Depois de detidos, os dois cidadãos, entre os quais, um padre que se encontra suspenso das actividades eclesiásticas por conduta indecorosa, que podem estar envolvidos na morte dos dois seminaristas, nomeadamente Filipe José Diliqui e David Sandanbongo Gregório Lundemba, ambos de 24 anos de idade, foram apresentados ao Ministério Publico, que os acusa dos crimes de homicídio e associação criminosa.
A morte dos dois seminaristas que frequentavam o 1° ano do curso de teologia no Seminário Maior Padre Leonardo Sikufinde, cujos cadáveres foram encontrados na manhã do dia 8 do mês em curso, no bairro Comandante Cowboy, com sinais de esfaqueamento, mexeu com a comunidade huilana, sobretudo a católica.
O facto fez com que a Policia Nacional na Huíla se desdobrasse a procura de pistas que levassem aos reais autores do crime que interrompeu a vida de dois jovens do interior da província que caminhavam para o sacerdócio desde os 12 anos de idade.
A nossa fonte, junto do Comando Provincial da Huíla, revelou que aos dois, o Ministério Público (MP) aplicou a media menos gravosa, que consiste na aplicação do Termo de Identidade e Residência (TIR) com a obrigação de os mesmos se apresentarem periodicamente às autoridades, enquanto decorrem trâmites do processo.