A Sociedade Mineira de Catoca (SMC) realiza, nesta terça-feira, a conferência de imprensa de lançamento do Prêmio Catoca de Jornalismo, Edição 2025. A iniciativa da SMC visa promover e valorizar a classe jornalística, tanto os profissionais residentes em Angola, como os não residentes.
Serão premiados aqueles que se destacaram ao longo do ano e que proporcionaram aos seus públicos uma comunicação clara, sincera e transparente, segundo o regulamento disponibilizado pelo corpo de júri. Para o concurso, serão destacadas as categorias “Grande Prémio Catoca de Jornalismo”; “Prémio Reportagem”; “Prémio Entrevista”; “Prémio Jornalismo em Língua Nacional”; “Prémio Imagem”; “Prémio Melhor Locutor” e “Prémio Jornalista do Leste”.
O Grande Prémio Catoca de Jornalismo é o prémio máximo, que distingue o jornalista que mais se destacou no exercício da sua actividade, sendo que o corpo de júri vai atribuir, igualmente, um prémio a um profissional ou equipa de jornalistas que, á não se encontrando no activo, tenham contribuído para o engrandecimento do jornalismo angolano.
O Prémio Reportagem distingue o repórter que mais se evidenciou, ao passo que o Prémio Entrevista reconhece o melhor entrevistador. Já o Prémio Jornalismo em Língua Nacional vai distinguir o jornalista que se destacou pelo seu trabalho em alguma das línguas nacionais de Angola.
Entre as premiações consta também o Prémio Imagem, que vai ser atribuído à melhor fotografia ou imagem televisiva, enquanto o Prémio Melhor Lucutor vai distinguir o profissional mais destacado do ano. Por último, o Prémio Jornalista do Leste é atribuído ao jornalista que mais se destacou nesta região do país. O valor global do Prémio Catoca de Jornalismo é de 20.500.000 de kwanzas, distribuídos nas diversas categorias concorrentes.
Vencedores da ii edição
Na II Edição, o vencedor da categoria “Grande Prémio Ca-toca de Jornalismo” foi João Marcos, correspondente do Novo Jornal em Benguela, pela matéria “Sinais de ameaça à segurança alimentar em Angola chegam de um Vizinho”. Na categoria “Jornalista do Leste”, Mauro Guilherme, da Rádio Ecclésia na Lunda Norte, foi premiado com a reportagem sobre “A herança na Cultura Cokwe”.
Nas outras categorias, como “Entrevista”, “Reportagem”, “Línguas Nacionais” e “Imagem”, os prêmios foram concedidos a Isaquiel Cori (Jornal de Angola), pela entrevista feita com Carmen Tindó Secco, intitulada “Existem diálogos entre as literaturas africanas em português e a brasileira”.
Enquanto isso, Álvaro Victória (ex-Novo Jornal) foi premiado por seu trabalho intitulado “Pelos Mangais, sofri ameaças e fui esforçada a abandonar o meu emprego”.