Caro coordenador do jornal OPAÍS, votos de óptima quarta-feira! Nos últimos dias, vê-se ou lê-se nas redes sociais que muitos jovens, do sexo feminino sobretudo, desaparecem e normalmente são raptados por táxis particulares, sempre que vão à escola ou trabalhar.
Pela escassez de táxis oficiais nos pontos mais distantes de Luanda, na pressa, as pessoas ou passageiros ficam sem alternativa e, logo, sobem só. À medida que a viagem vai decorrendo, aliás, já fui vítima disto, os olhares e as atitudes começam a mudar e isto gera uma preocupação enorme.
E depois nota-se que o motorista e mais alguém, à frente, seu amigo claro, fazem das suas e empunham uma arma. Recebem todos os pertences. Contudo, isto deixa os passageiros completamente aos choros, só que, quando eles notam alguma coisa interessante, levam as moças e tentam fazer das suas.
As autoridades devem estar mais atentas, porque, todos os dias, os meliantes fazem das suas nas estradas de Luanda e sem piedade. Na semana passada, na via de Cacuaco, onde moro, aconteceu isso comigo e mais algumas colegas, só que eles pediram apenas o dinheiro. Mas nos colocaram e nos meteram em sentido, visto que íamos para a universidade, no centro da cidade. Eram pouco menos das sete horas.
O engraçado é que muita gente trafegava normalmente. Como eles estavam parados, nos colocaram, as pessoas pensavam que foi ou fosse uma conversa normal, mas estávamos a ser apertados a todo o custo e demos tudo o que era importante. Mais segurança pública, que situação!
POR: Rúbio Dunde, Sambizanga