Segundo uma investigação da Reuters, no último ano do mandato de Joe Biden, as decisões sobre o envio de armas para a Ucrânia ficaram ’empatadas’ muitos meses.
Não apenas por sucessivos adiamentos no Congresso dos EUA – que demorou a aprovar um apoio de 60 mil milhões, mas também por debates internos sobre o risco do escalar do conflito com a Rússia, além de dúvidas sobre se as armas armazenadas pelos norte-americanos seriam suficientes.
A confusão aumentou com um sistema de localização de armas, no qual até a definição de “entregue” variava entre diferentes ramos militares dos EUA, acrescenta a Reuters.
Em novembro do ano passado, apenas tinha chegado à Ucrânia metade do apoio prometido pelos EUA em 2024. No último ano de mandato de Biden, a Ucrânia perdeu quase todo o território que tinha recuperado nas contraofensivas de 2023.
Os analistas ouvidos pela Reuters disseram que não havia nenhuma “ligação clara” entre a demora na entrega de ajuda pelos EUA e as perdas territoriais ucranianas.