De acordo com uma nota a que OPAÍS teve acesso, a Ordem dos Advogados destaca que essa prática viola os direitos fundamentais, como a presunção de inocência, o direito à imagem e à privacidade, além de comprometer a justiça.
Por outro lado, apelou para que as autoridades ajustem as suas acções às normas constitucionais, respeitando os direitos dos cidadãos.
Solicitou, igualmente, que a sociedade civil e os meios de comunicação actuem de forma ética e responsável, evitando a divulgação da identidade de suspeitos antes do julgamento.
Desta feita, a ordem dos advogados reafirma o seu compromisso com a defesa dos valores do Estado Democrático de Direito e com a protecção dos direitos de todos os cidadãos.