Intervindo na cerimónia inaugural, o ministro dos Transportes da Zâmbia, Frank Tayal, considerou a infra-estrutura essencial para a dinamização do corredor do Lobito, daí ter destacado a «magnanimidade» do Governo Angolano, por ter oferecido, para os próximos três anos, 1.600.000 para secretaria- do interino, ao afirmar que tal demonstra engajamento desse Governo.
“Há seriedade relativamente à operacionalização do Corredor do Lobito. Vão notar que o que estamos a tentar fazer não é meramente um corredor de transporte, mas estamos a tentar desenvolver um corredor económico”, sustenta.
O governante diz haver um interesse de transformar a economia dos três países, de sorte que se deve pensar o corredor para lá do desenvolvimento de infra-estruturas, tendo, a título de exemplo, referindo-se, nesta perspectiva, ao fomento agrícola. “E outras infra-estruturas adicionais que vão, de facto, oferecer um conjunto de emprego param os nossos jovens. Através disso, a economia dos nossos países vão crescer e engrandecer o nosso produto interno bruto”projecta.
Por sua vez, a secretária executi- va-adjunta para a Integração Regional, Angele Makombo Ntumba, considerou a inauguração a materialização de parte dos compromissos assumidos pelos Estados membros na operacionalização do corredor do Lobito, de maneira que, satisfeita, tenha dito que levava para Malabo, Guine Equatorial, boas notícias.
O ministro dos Transportes, Ricardo de Abreu, assumiu aquilo a que chamou de compromisso inequívoco do Estado angolano, com o Presidente João Lourenço à cabeça, quando o assunto é o Corredor do Lobito.
O responsável do departamento ministerial que tutela os transportes reforça a tese de criação de condições infra-estruturais, capital humano e financeiras para se poder materializar a agência que será, em rigor, «pivot» fundamental naquilo que são as políticas e medidas de facilitação de trânsito de mercadorias.
“Estamos muito satisfeitos com o compromisso de todos os membros, países irmãos presentes neste nosso evento, com o apoio também da SADC. Acredito que este corredor, que uma vez já esteve adormecido, é efectivamente um gigante na nossa região e pode ser, sim, importante partícipe da facilitação do comércio no nosso continente”, refere.
POR:Constantino Eduardo, em Benguela