O presidente da UNITA, Adalberto Costa Júnior, considerou o Orçamento Geral do Estado (OGE) 2025 como um “sinal de alarme” no que a insustentabilidade das finanças públicas do país diz respeito
O líder do maior partido na oposição afirmou, hoje, em conferência de imprensa, que o OGE para este ano é um “sinal de alarme” em comparação com o orçamento anterior.
Segundo Adalberto Costa Júnior, apesar de o serviço da dívida do OGE-2024 ter representado 59% da despesa global, e do OGE-2025 fixar 51%, não significa uma redução e sustentabilidade do serviço da dívida, mas sim, um alerta da fragilidade das finanças públicas.
“Uma vez que, no OGE-2024, o serviço da dívida representou 59% da despesa global, 8 pontos percentuais acima do que no Orçamento de 2025, leigos e até mesmo muitos economistas apressam-se a concluir sobre uma redução e sustentabilidade do serviço da dívida. Mas não, o que se verifica em 2025 é um sinal de alarme, no que à insustentabilidade das finanças públicas de Angola diz respeito”, afirmou Adalberto Costa Júnior.
Vale relembrar que o OGE-2025 entrou em execução a partir do dia 01 do mês em curso, e prevê uma despesa global em torno de 35 biliões de kwanzas (cerca de 35 mil milhões de dólares a um câmbio de 1000 kwanzas por dólar).
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