O acto a ter lugar no auditório das Irmãs Paulinas em Luanda vai uma vez mais anunciar as nuances que vão guiar a iniciativa que visa valorizar a entrega dos jornalistas às causas da nação, democracia, valorizando a Liberdade de Imprensa.
O prémio é uma resposta ao repto dos jornalistas africanos sobre a constituição de organismos para protecção incondicional de uma comunicação social livre. A iniciativa, segundo a organização, destina-se a reconhecer os trabalhos de jornalistas e órgãos de comunicação social que promovam, defendam a liberdade de imprensa mediante actos que combatam a censura, estimulem a pluralidade, ofereçam um jornalismo pró-cidadania e fortaleçam a democracia.
O prémio é atribuído anualmente a 3 de maio, durante uma gala, a ser realizada em Luanda ou outra cidade do país, cujos trabalhos deverão ser remetidos desde maio de 2024 a março deste ano.
Na I edição, com a peça “Viúvas da seca”, o jovem jornalista Israel Campos arrebatou o prémio avaliado em milhão de kwanzas. Pelo seu desempenho e trajectória na divulgação destas matérias generalistas, o júri do concurso distinguiu o Novo Jornal com uma menção honrosa.
O Prémio “Liberdade de Imprensa” foi instituído no dia 3 de maio de 2023, durante a realização da primeira Conferência Nacional de Jornalistas em Luanda, e tem como objectivo reforçar e valorizar o desempenho dos profissionais da comunicação social em Angola.
O prêmio distingue um jornalista pela qualidade, audácia, comprometimento com a verdade e incentiva um verdadeiro jornalismo de investigação.