Por esta razão, a Empresa Nacional de Bilhética Integrada (ENBI) decidiu, ontem, prolongar o prazo da retirada gradual do dinheiro físico nos autocarros, fazendo a coabitação entre o pagamento da tarifa no autocarro com o passe Giramais.
A medida do adiamento é justificada por razões técnicas que, segundo a empresa, deriva do elevado número de utentes que tem acorrido, nas últimas horas, aos postos de atendimento para procederem ao levantamento e carregamento dos passes Giramais.
“Esta medida visa garantir uma transição mais segura e com menor constrangimento possível para os nossos cidadãos que aderiram em massa ao processo de modernização e digitalização dos serviços públicos de transporte urbano colectivo de passageiros”, sublinha a empresa em comunicado.
Entretanto, este jornal apurou de uma fonte da empresa que, para além das razões apresentadas pela instituição, o pouco carregamento dos passes já em posse dos utentes, terá forçado o adiamento da retirada gradual do dinheiro físico nos autocarros públicos, sem ainda uma data prevista para a retomada da coabitação.
A fonte sustenta que, após o período da campanha promocional, os números de adesões ao passe Giramais ultrapassaram as estimativas feitas anteriormente. Os dados da ENBI indicam para mais de 360 mil adesões.
Só em Dezembro de 2024, houve cerca de 250 mil adesões. A ENBI reafirma o seu compromisso com a modernização da mobilidade urbana em Angola, promovendo um sistema de bilhética integrado, eficiente e inovador, alinhado às melhores práticas internacionais.
A medida estende-se aos utentes dos transportes públicos e do público em geral, das províncias de Luanda, Huíla, Benguela, Huambo, Malanje e Cabinda.
A Empresa Nacional de Bilhética Integrada (ENBI) é uma empresa de domínio público tutelada pelo Ministério dos Transportes e Logística, com a missão de conduzir o processo de modernização e digitalização do sistema de transporte público colectivo urbano de passageiros, através da implementação e gestão do Sistema Nacional de Bilhética Integrada (SNBI).
POR:Adelino Kamongua