Directora nacional de saúde pública, Helgas Freitas, informou ao OPAÍS, nesta terça-feira, 14, que o país registou três casos da referida gripe.
“Em Angola, tivemos a confirmação de apenas três casos, isso deve-se à mobilidade das populações, porque é um vírus que surge no hemisfério norte, na altura do inverno e da primavera”, declarou a responsável.
Por causa disso, recomendou às famílias para redobrarem os cuidados a favor das crianças e dos idosos, em função de surto de gripe, conhecido como metapneumovirus humano (HMPV), devi- do à fraca capacidade imunológica destes e à desatenção dos infantis.
“A metapneumovirus atinge mais as crianças e as pessoas idosas com o sistema imunitário relativamente debilitado ou enfraquecido.
Esses indivíduos é que têm de ser bem cuidados e recomendando-se mesmo a recorrerem com eles às unidades sanitárias”, apelou a médica, Referindo- se tratar de um vírus que surge no hemisfério norte, na altura da primavera e do inverno, ao ponto de ser muito frequente nessa parte do planeta Terra, Helgas Freitas referiu-se, igualmente, sobre a influenza como uma infecção viral dos pulmões e das vias aéreas por um dos vírus da gripe.
Importa referenciar que a gripe provoca febre, resfriado e dor de garganta, além de tosse e dor de cabeça, bem como dores musculares e uma sensação de mal-estar geral. “Quando existem essas situações, a mobilidade das pessoas leva-se em conta.
Nós temos alguns casos, mas não temos assim um surto muito grande como tem a Europa”, aliviou a directora nacional de saúde pública, classificando esse como um vírus comum de gripe sazonal, cujo surto é mais propenso ao nível das regiões do hemisfério norte. Segundo ela, as pessoas devem manter os mesmos cuidados que têm para com outras gripes, sobretudo as pessoas mais idosas.
Por sua vez, a OMS recomenda medidas simples para controlar a transmissão do metapneumovírus, semelhantes às utilizadas contra a Covid-19, como são os casos de usar máscara de proteção facial, manter os ambientes bem ventilados e cobrir a boca e o nariz ao tossir ou espirrar, além de higienizar as mãos com alguma frequência e evitar tocar nos olhos, no nariz ou na boca.
Este vírus foi, inicialmente, detectado em 2001, na Holanda. O mesmo não é um vírus novo, nem constitui uma ameaça emergente, como foi o caso da Covid-19.