À coordenação do jornal OPAÍS, votos de óptima disposição! Aproveito o vosso espaço, Carta do Leitor, para falar da desordem social que se observa no antigo mercado da Estalagem, no município de Viana, em Luanda.
À volta do mercado, as senhoras e senhores vendem de tudo um pouco, mas o lixo, águas negras tomam conta da situação e dos clientes que por lá se deslocam.
No mercado da Estalagem, o cenário é tão preocupante, porque põe em risco a saúde humana de todos que ali circulam e trabalham todos os dias.
É ponto assente que o governo local ou mesmo de Luanda teria ou deu por finda a prática de actos de comércio naquele local há anos.
Mas, nos últimos tempos, o regresso do mesmo, nas barbas das autoridades, preocupa todo o mundo, porque, quando cai a noite, é um caos.
Por conta da escuridão, que faz morada na zona faz tempo, os bandidos aproveitamse, sobretudo, das senhoras que deixam o mercado para casa, ou mesmo aquelas que trabalham noutros sectores da vida pública.
Não se sabe ao certo o que se passa com aquele espaço, no entanto, alega-se que tem um suposto dono, mas o mesmo terá algum litígio no tribunal. Essa suposta história do litígio entre as partes no mercado da Estalagem já leva alguns anos.
O certo é que o espaço anda subaproveitado e continua a ser um antro para todo o tipo de prática contrária à lei e aos bons costumes.
Balombo Manuel, Grafanil-Bar