A acção surge da Operação de Pré-Balanço de Segurança Pública, realizada pela Polícia Nacional nos dias 3, 4 e 5 de Janeiro.
Desta operação, foram também apreendidas 13 armas de fogo de diferentes calibres, e recuperados aparelhos eletrônicos e utensílios domésticos, em posse de marginais, bem como a detenção de mais de 100 cidadãos suspeitos de praticar diversos crimes, sendo 107 em flagrante delito, 37 em sequência investigativa e 27 em crimes rodoviários.
Por outro lado, no campo da sinistralidade rodoviária, o Comando Provincial da Polícia Nacional em Luanda registou 16 acidentes de viação, que resultaram na morte de cinco pessoas e 12 ficaram feridas.
O excesso de velocidade e a falta de precaução no exercício da condução estão entre os principais motivos na base destes acidentes, que geraram um prejuízo de mais de 10 milhões de kwanzas e que levaram a que 154 automobilistas pudessem ser sancionados com multa por violações ao Código de Estrada.
63 motociclistas viram apreendidas as suas motorizadas por infrações ao Código de Estrada, no âmbito da regularização e fiscalização do trânsito automóvel. A Polícia Nacional , no âmbito da manutenção da ordem e tranquilidade públicas, interpelou mais de 1.700 pedestres, 352 automobilistas e 306 motociclistas, tendo esta acção resultado na detenção de 107 cidadãos nacionais implicados em diversos crimes.
Durante o período, foram operacionalizadas 81 barreiras de contenção de velocidade e calmia do tráfego com a utilização de radares e outros meios técnicos para o efeito, tendo resultado na detenção de 27 cidadãos, com destaque para 20 por condução em estado de embriaguez.
O porta-voz da Polícia Nacional em Luanda, Nestor Goubel, apelou ao maior controle dos encarregados de educação e a um comportamento índole por parte dos cidadãos em geral: “apelamos aos encarregados de educação ou tutores de menores no sentido de redobrar a vigilância sobre os seus educandos, inerentes aos locais que frequentam, o que fazem e quais as companhias, de forma a prevenir que estes, sejam vítimas de malfeitores ou que entrem em conflito com a lei”.
“Apelamos, de igual modo, aos cidadãos no sentido procederem à denúncia de todos aqueles que fazem uso de armas brancas e de fogo para alterar a ordem e tranquilidade públicas”, reiterou o porta-voz.