O director-geral da construtora civil Cliu, Cliton Estevão, garantiu ao OPAÍS que a sua instituição vai proceder à entrega das primeiras residências aos clientes inscritos, ainda no primeiro trimestre deste ano, tendo adiantado que já têm uma obra concluída, no Zango 5, na rua da EPAL.
“Nessa fase, que consideramos experimental, fomos mandando para os nossos contactos, ti- vemos boa recepção e aderências pendentes e em execução. A primeira do condomínio do BPC, no Camama, é exemplo disso.
Mas a outra obra do Zango 5 já terminou, mas a cliente optou por pedir à empresa para vendê-la, a fim de resolver alguns assuntos particulares”, explicou o gestor. Por isso, Cliton Estevão fala em duas obras oficiais e quatro propostas orçamentais pendentes, das quais destaca duas na Zona Verde, município de Belas, que não avançaram devido à quadra festiva.
“Significa que já fizemos o orçamento, o levantamento e já se mandou a proposta orçamental, mas, pelo facto de o referido processo experimental ter ocorrido numa fase festiva, alguns clientes tinham outras prioridades que acabaram por absolver mais os seus recursos”, frisou o responsável da Cliu, tendo admitido que a instituição também acabou por ganhar experiência de que o investimento, nessa fase do ano, é volúvel. Importa referir que a Cliu se propõe a construir as residências no terreno dos clientes, a troco de dois, cinco e sete milhões de kwanzas, respectivamente, para as tipologias T-0, T-2 e T-3.
Ademais, a construtora oferece variados pacotes, que inserem o pagamento da primeira prestação na ordem dos 30%, sendo que os restantes 70% se começam a pagar depois do segundo mês da primeira e durante menos de 12 meses.
A opção de construir no terreno do freguês foi um elemento que a empresa elegeu para responder, de forma contrária, às inúmeras queixas de burlas, já que as probabilidades de alguém ser burla- do na sua própria parcela de terra, cujos documentos detém, são muito reduzidas.