“Obviamente, a mudança de poder e a situação no terreno fazem certos ajustes à presença militar russa na Síria. Não se trata apenas da preservação das nossas bases ou posições fortificadas, mas também das condições da sua operação, manutenção e abastecimento e de interação com o lado local”, disse o ministro das Relações Exteriores da Rússia.
Lavrov sublinhou, ainda, que a “Síria é um país soberano que tem o direito de assinar e rescindir acordos com os seus parceiros estrangeiros”, ao mesmo tempo, indicou que até a data Moscovo não recebeu nenhuma mensagem do novo governo sírio relacionada com a possível revisão dos acordos sobre as bases militares russas no país.
Nesse caso, a ausência de uma resposta a este respeito pode estar relacionada ao status provisório do actual governo em Damasco, argumentou o chanceler russo.
Apesar da crise na Síria, o chanceler garantiu que o acordo de cooperação russo com o Irão permanecerá inalterado. O tratado de parceria estratégica entre a Rússia e o Irão não requer modificações tendo em vista a situação na Síria, declarou o ministro das Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov, em entrevista à Sputnik.
“O novo ‘grande’ acordo, cujo texto está pronto há muito tempo e foi acordado entre as partes, tem um carácter abrangente, de longo prazo e universal, e neste sentido não requer qualquer modificação”, afirmou o ministro das Relações Exteriores da Rússia, em resposta a perguntas sobre a necessidade de fazer alterações no documento após a mudança de poder na Síria.