Israel anunciou na quinta-feira ter atingido “alvos militares” dos rebeldes Hutis, incluindo o aeroporto de Saná, tendo os militares adiantado que tinham respondido a “repetidos ataques” dos insurgentes, que há meses atacam o país “em solidariedade” com os palestinianos.
Os Hutis, que controlam grande parte do Iémen, são apoiados pelo Irão, inimigo de Israel. Tedros admitiu que Israel poderia saber que estava no aeroporto. “Os nossos voos, etc, são conhecidos internacionalmente.
Acho que as pessoas que querem saber sabem. Seria bom perguntar a Israel”, afirmou. No entanto, considerou que tal não tem importância, dado que o aeroporto é uma “instalação civil” pelo que “deve ser protegido, com base no direito internacional”.
O responsável da OMS esteve no Iémen em nome do secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, numa missão para conseguir a libertação de pessoal da ONU e avaliar a situação sanitária e humanitária.