Daniela Owusu, primeira jovem negra a representar Santa Lúcia na Finlândia, sofreu ataques racistas. O primeiro-ministro finlandês pediu desculpas e reafirmou compromisso contra o racismo.
No Festival da Luz em Helsínquia, a eleição de Daniela Owusu, jovem com dupla nacionalidade ganesa e finlandesa, como Santa Lúcia marcou um momento histórico: foi a primeira vez que uma mulher negra assumiu este papel.
A tradição, com raízes suecas, inclui a escolha anual de uma jovem para representar Santa Lúcia, vestida de branco com uma coroa de velas, levando luz à escuridão.
Após a nomeação, a jovem de 20 anos destacou “a importância de representar o multiculturalismo e mostrar que Santa Lúcia pode ter diferentes rostos.” Mas a eleição de Daniela Owusu desencadeou uma onda de ataques racistas dirigidos à jovem, que recebeu milhares de mensagens com teor discriminatório, aludindo à sua cor de pele.
No entanto, a jovem recebeu também um grande apoio da população finlandesa e de Folkhalsan, organização não governamental (ONG) que realiza o festival.