A diamantífera estatal concluiu nove projectos de infra-estrutura, sendo que a empresa sublinha tratar-se de mais um passo, reafirmando o seu compromisso com o desenvolvimento comunitário.
O director de Planificação da Endiama, Adi Van-Dúnem disse que, no âmbito da exploração mineira, a ENDIAMA alocou 42,3 milhões de dólares em actividades de prospecção geológica e mineira. Actualmente, 54 projectos encontram-se em fase de prospecção efectiva, incluindo cinco primários e 20 secundários, gerando mil e 37 postos de trabalho.
Destaque para os projectos Moquita e Luachimba, com previ- são de passagem à produção em 2025, com investimentos planeados de 60,7 milhões de dó- lares e 15 milhões de dólares, respectivamente.
A área de produção também apresentou resultados mistos. A Sociedade Mineira do Luele ultrapassou a meta estabelecida, com 5,86 milhões de quilates produzidos, superando o Planeamento Nacional de Desenvolvimento (PDN) em 36%.
Contudo, outras unidades, como Somiluana e Cuango, enfrentaram défices devido à falnistro reconheceu os impactos negativos da queda nos preços internacionais e a concorrência dos diamantes sintéticos, mas garantiu esforços contínuos na optimização de custos e melhoria do ambiente de negócios. “Estamos a atravessar um momento difícil, mas continuamos a procurar novos recursos e reservas, mantendo a produção dentro dos nossos objectivos”, disse.
Diamantino também revelou que a refinaria de ouro em construção em Luanda entrará em operação no próximo ano, contribuindo para agregar valor ao recurso. “Será uma refinaria construída por jovens técnicos angolanos, seguindo os padrões internacionais, para atender as empresas que operam no país”, afirmou.
POR:Francisca Parente