O investimento feito pela CB&B-Transporte custou acima de mil milhões de kwanzas, que irão atender, numa primeira fase, às províncias de Luanda, Lunda- Sul, Lunda-Norte e Malanje e vice-versa, tendo gerado cerca 150 novos empregos para os cidadãos angolanos.
O director-geral da transportadora, Egildo Bel, explicou que a entrada em funcionamento destes auto- carros faz parte de um plano que a CB&B vem desenvolvendo desde a sua criação como empresa de transporte de pessoas e bens.
Foram criadas condições a partir de um investimento que, no começo dos serviços, não passou acima dos 100 mil dólares, sendo que, nesta altura, após mais de cinco anos, a empresa chegou a contabilizar um total de dois milhões de dólares correspondentes ao global investido.
De acordo com Egildo Bel, a CB&B conta com uma frota de 100 autocarros, 20 dos quais são destinados ao serviço interprovincial. Com lançamento deste serviço, a empresa marca uma diferença na operação dos transportes no país.
Para o responsável da frota, o mês de Dezembro tem sido muito desafiador para as pessoas, por isso a CB&B-Transporte tem vindo a preparar uma logística para atender às necessidades verificadas na quadra festiva.
A empresa em questão já opera em Luanda há anos com os seus serviços urbanos, sendo que a mudança de operacionalidade faz parte de uma estratégia que visa se estender para o país todo.
Preços
Quanto à tarifa, Egildo Bel fala de haver preços recomendáveis, tendo descartado a especulação de preço nesta altura. O presidente do Conselho de Administração da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Énio Costa, por ocasião do lançamento dos novos 20 autocarros ao serviço interprovincial, reconheceu que a iniciativa é necessária, numa altura em que se avizinha a quadra festiva, sendo que as pessoas neste período recorrem aos transportes terrestres para se deslocarem de um lugar para o outro.
Énio Costa classificou os novos autocarros como sendo próprios para o transporte de pessoas e bens, em termos de segurança, o que representa para o país uma mais valia a nível dos transportes. O responsável disse que é importante que as empresas contribuam para a mobilização em Angola.
O PCA da ANTT sublinhou que, em Angola, é preciso que as iniciativas privadas venham trazer serviços de qualidade, com segurança, e cumpram as medidas previstas por lei a nível dos transportes terrestres.
Quanto ao número de empresas a operarem o serviço inter-provincial no mercado angolano, Énio Costa avança que existem mais de 150 empresas, sendo que muitas destas não possuem grandes quantidades de veículos, reiterando a necessidade de haver mais investimento.
POR:Adelino Kamongua