De acordo com João Baptista Borges, o objectivo consta do plano de acção do sector energético 2023- 2027, que busca diversificar as fontes de energia do país, com foco na energia solar, hídrica, eolica e biomassa, aproveitando o grande potencial de Angola neste domínio.
O governante considerou os Estados Unidos um parceiro importante no processo de transição energética de Angola, na medida em que estão a financiar importantes projectos no domínio da produção e distribuição de energia renovada.
Dos referidos projectos, citou a construção de dois importantes parques solares, sendo um na província de Malanje e outro em Luanda, na região de Catete, que vão adicionar mais 500 megawatts de energia solar na matriz energética do país.
Outro projecto com cerca de 320 megawatts, de acordo com o ministro, será instalado em quatro províncias do sul do país com componentes de redes de distribuição e também com baterias, que vão abranger zonas recônditas, onde actualmente ainda se utilizam combustíveis fósseis.
Fez saber que actualmente os Estados Unidos financiaram já cerca de 2,4 biliões de dólares, que é integrado nos pacotes para produção de energia como acumulação em baterias, produção de energia renovável, rede de distribuição e linhas de transmissão.
Na cimeira, que terminou ontem, os chefes de Estado analisaram questões relacionadas com desenvolvimento e expansão do Corredor do Lobito, além de assuntos relevantes ao reforço da segurança climática e à transição para energias renováveis.