Em declarações à imprensa, à margem da 4.ª edição da Mesa-Redonda com CEOs e líderes influentes da economia angolana e internacional, Bráulio de Brito defendeu que as empresas precisam olhar para interior das suas estruturas, desde as relações com os colaboradores, a fim de melhorarem o desempenho para o desenvolvimento económico de Angola.
Referiu que o mundo continua a viver uma transformação digital e tecnológica bastante acentuada e rápida, logo, aconselha os gestores, as pessoas em geral, no sentido de acompanharem a dinâmica das inovações.
É neste sentido que a Global Service e a AECIPA procuraram reunir CEOs e líderes influentes da economia angolana e internacional, com uma vasta experiência, para que se saiba o caminho ideal para as empresas se ajustarem aos desafios proporcionados pela era digital, esclareceu o presidente da AECIPA.
“O objectivo primário do evento é debatermos ideias e, em conjunto, acharmos um caminho que seja realmente mais adequado à realidade angolana, pois é importante que Angola seja parte da transformação digital” Bráulio de Brito sublinha que, aos gestores, cabe trazer as tecnologias, contribuir para o desenvolvimento do país, promovendo o desenvolvimento profissional dos colaboradores para tornar as empresas mais robustas e elevar a nação mais ajustada à transformação digital.
Por sua vez, a secretária de Esta- do para Acção Climática e Desenvolvimento Sustentável, Paula Coelho, a quem coube o discurso de abertura, descreveu que Angola, sendo um dos maiores produtores de petróleo, na África Subsariana, possui uma importância vital na economia regional. Reconheceu que a introdução da tecnologia, como a automação, a digitalização, tem sido uma estratégia eficaz, permitindo reduzir custos e aprimorar a precisão operacional na administração pública.
Ao adoptar estas inovações para Angola, frisou a dirigente, poderá se reduzir os custos de produção até 20 por cento de tudo, promovendo uma indústria mais competitiva e sustentável, alinhando-se às me- tas globais de redução de gás de feito estufa e caminhar para a migração de práticas mais limpas.
Paula Coelho apontou que um outro ganho da inovação tecnológica é o desenvolvimento de competências, com destaque ao sector dos petróleos e gás, sendo a formação de líderes visionários essencial.
A 4.ª Edição da Mesa-Redonda de CEOs, que decorreu em Luanda, contou, para além de líderes influentes da economia angolana, com figuras de outros países, como José Manuel Durão Barroso, antigo Primeiro-Ministro de Portugal e Presidente da Comissão Europeia.
POR:Adelino Kamongua