A vinte e quatro horas da realização das eleições na Federação Angolana de Futebol (FAF), para o quadriénio 2024/2028, os candidatos observam hoje o dia de reflexão.
Os candidatos, Norberto de Castro da lista A, Alves Simões, da lista B, e o presidente cessante Artur Almeida, da lista C, desdobraram-se em campanha de 18 de Outubro a 27 de Novembro.
Durante esse período, os concorrentes ao cadeirão máximo do órgão que rege o desporto-rei, em companhia dos seus mandatários, percorreram as dezoito províncias do país.
Na caça ao voto, os oponentes apresentaram argumentos de razão, mediante programas técnicos e administrativos adaptados à realidade social e financeira que o país atravessa nos últimos tempos.
Norberto de Castro, Alves Simões e Artur Almeida sabem que o futebol, por ser considerado o desporto-rei, é uma modalidade muito exigente dentro e fora de campo.
Neste sentido, estão proibidos de improvisar, porque, para se atingir objectivos palpáveis, aplicar ciência e outros métodos científicos deve ser a meta de quem vencer o pleito eleitoral.
Aliás, os clubes, cuja missão é formar e depois enviar os jogadores para outras paragens, querendo ou não, têm facilitado a tarefa da FAF ou de qualquer órgão do sector que se preze.
Nos últimos anos, o 1.º de Agosto, sem desprimor aos demais clubes e aos atletas angolanos formados noutras paragens, é o clube que mais formou jogadores que actualmente vão servindo a nação em nome dos Palancas Negras.
No entanto, à FAF caberá, entre outros pontos, gerir e organizar melhor os recursos humanos e financeiros que tiver a sua disposição com programas concretos.
De uma vez por todas, quem chegar à FAF deverá também alterar, a curto, médio ou longo prazo, o modelo de disputa do Girabola, Campeonato Nacional, visto que na actual economia de mercado passou para a história.