A conjugação de esforços e actuações para a inversão do actual quadro da segurança rodoviária dá relevância acrescida à realização do I Fórum Internacional, por considerarem ser um momento de reflexão e troca de experiências, que permitirá perspectivar, a curto e médio prazo, soluções para mitigar o flagelo e devolução da tão almejada segurança para os utentes das vias.
O secretário de Estado para o Interior, Arnaldo Carlos, disse que, nos últimos cinco anos, os dados apontam que a média anual de acidentes rodoviários é de 13 mil e 100, destes resultaram, em média, dois mil e 600 vítimas mortais, 13 mil e 725 feridos e da nos materiais avultados, o que implica dizer que, em Angola, a sinistralidade rodoviária ganhou proporções preocupantes.
Razão pela qual, disse, continuamos a considerar a sinistralidade rodoviária uma das principais causas de mortalidade e de deficiência física adquirida.
Outrossim, continua a representar um grave problema da actualidade quer do ponto de vista económico, devido aos avultados custos e recursos envolvidos, como do âmbito social, tendo em conta o número de vidas humanas que se perdem a cada ano.