As exibições de trabalhos de produtores nacionais e internacionais vão ocorrer em cinco espaço na capital, sendo no primeiro dia, ontem, no Cinemax Fortaleza, seguindo-se hoje no Cinemax Kilamba e no Nova Vida, das 16 horas às 21.
Ainda hoje, os filmes que vão ilustrar várias abordagens de factos ocorridos no continente africano e não só vão ser mostrados no Instituto Médio de Artes ( CEARTE), das 10 horas às 15.
Já amanhã, 22, a Mediateca do Cazenga ”Zé Dú” também vai acolher os apreciadores da sétima arte para comtemplarem as várias produções que constam da agenda do festival. Segundo o membro da organização, Joel Garcia Sungo, o festival é organizado com periodicidade anual, que decorre na capital do país, celebra o cinema angolano e pan-africano, exibindo filmes produzidos em África e na sua diáspora.
Joel Garcia Sungo avançou que o mesmo tem por objectivo contribuir para o desenvolvimento da indústria cinematográfica angolana e africana, proporcionando momentos de reflexão e entretenimento aos apreciadores da sétima arte.
“Pretendemos enaltecer e alavancar o cinema angolano, bem como apoiar mais a cultura nacional e africana, de modo geral”, disse. Pelas várias realizações do evento e de outras que hão-de vir, o nosso entrevistado considera que vai ajudar na criação de uma plataforma de mercado cinematográfico para filmes nacionais e africanos. E, de igual modo, permitir a ligação do público angolano ao cinema africano e outros agentes da indústria cinematográfica.
Realização de palestras
Enquanto estiver a decorrer o festival, a organização fez constar da sua agenda a realização de palestras, workshops à volta do cinema nacional, bem como oficinas com a participação de convidados nacionais e estrangeiros.
“Deste modo, o ‘Luanda PAFF’ é destinado a todos os cineastas africanos, até mesmo àqueles na diáspora, incluindo afro-descendentes. Toda sociedade, de modo geral, é convidada a participar da actividade, uma vez que as salas vão estar disponíveis para acolher pessoas de toda faixa etária, desde jovens, adolescentes e adultos”, apelou.
Falta de patrocínios condiciona premiação
Por outro lado, o membro da organização do evento esclareceu que o programa para edição deste ano ficou um pouco restrito por falta de mais patrocínios.
Em consequência desta questão e outras, disse, não será possível atribuir prémios em valores monetários, apenas certificados de mérito aos realizadores cujos trabalhos mereceram alguma distinção.
Durante o festival, os filmes serão distinguidas pelo corpo de jurado nas categorias de melhor curta-metragem, melhor longametragem, melhor documentário, melhor série dramática, melhor realizador, melhor fotografia, melhor actor, melhor actriz, entre outros.
O festival
A primeira edição foi realizada na Fundação Arte e Cultura, tendo homenageado Óscar Micheaux, o primeiro cineasta negro da história, com a exibição de alguns filmes de sua autoria. Ao passo que a segunda fase apresentou uma inovação, uma nova categoria designada ‘Prémio Ndinga’, para o ‘Melhor Filme em Língua Africana’.