O Presidente da República, João Lourenço, disse, hoje, que Angola está a empreender “um grande esforço” para observar, com rigor, nos programas de desenvolvimento que tem vindo a delinear, as mais importantes decisões e recomendações sobre a preservação ambiental, embora faltem recursos financeiros, meios tecnológicos e recursos humanos suficientes e convenientemente preparados para lidar com este problema.
O Chefe de Estado, que interveio, esta terça-feira, na discussão sobre “Desenvolvimento Sustentável e Transição Energética” na Cimeira do Grupo das 20 nações mais industrializadas do mundo (G20), que decorre no Rio de Janeiro, Brasil, explicou que em Angola e em África, de uma maneira geral, existe uma vontade política firme de assumir um conjunto de iniciativas fundamentais para se conseguir alcançar os Objectivos de Desenvolvimento Sustentável consagrados na Agenda 2030 das Nações Unidas.
“Pretendemos continuar a sensibilizar os nossos parceiros internacionais com reconhecida robustez financeira, tecnológica e científica, para se engajarem mais na luta contra as alterações climáticas, fazendo subvenções adicionais distintas da ajuda pública ao desenvolvimento, não devendo prejudicar a assistência a outras necessidades ligadas ao crescimento económico e ao progresso”, apontou.
De acordo ainda com João Lourenço, os países que estão em processo de crescimento e desenvolvimento necessitam de um apoio adequado, consistente e atempado, através da disponibilização de recursos financeiros e de tecnologias que lhes permitam fazer face à desertificação, à degradação dos solos, à seca e a outros fenómenos críticos que afectam a implementação bem-sucedida de programas de adaptação e mitigação dos efeitos decorrentes das alterações climáticas.
‘Só realizando este esforço de uma maneira partilhada seremos capazes de enfrentar o sério problema da degradação ambiental, que já vai deixando, de forma muito evidente, sinais preocupantes sobre os seus efeitos devastadores, como tivemos a oportunidade de observar muito recentemente no leste e sul de Espanha, na costa sul e leste dos EUA, na Itália ou em Angola na região sul, como já tive a oportunidade de referir numa das minhas intervenções anteriores”, defendeu.
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