Várias vezes temos escutado de pessoas que existem alguns seres entre nós que se lhe dermos um apoiozinho são capazes de transformá-lo numa grande coisa.
Acredito que estas insinuações, se assim podemos dizer, têm também a ver com aqueles que recebem muitas ajudas ao longo dos anos, mas o resultado final tem sido quase sempre nulo.
Entre nós, por incrível que pareça, existem muitos empresários, empreendedores iniciantes e até mesmo ‘pseudoaventureiros’ que vão fazendo milagres com o pouco que recebem ou têm.
E não acredito que muitos deles têm passado pelas habituais e concorridas formações em que alguns prometem que se pode atingir a riqueza de forma quase meteórica.
Há dias, numa conversa entre colegas do Grupo Medianova, numa unidade hoteleira algures no Kikuxi, em Luanda, um deles dizia que existia uma rua da Dira no Lubango e num outro ponto do país, algo que não parecia ser do conhecimento de muitos.
Alguns dos presentes insinuavam que desta descoberta poderia até surgir uma crónica, o que não poderíamos dispensar se tivermos em conta o interesse que um assunto do género poderia provocar.
À partida, quando se pensa em Dira, vem sempre à mente de muitos uma zona em que supostamente aspectos negativos noticiados foram apresentados, como se não houvesse nada mais de positivo.
A verdade é que, independentemente do que possa ocorrer nesta parcela de Luanda, muitos são os curiosos que procuram saber o que na verdade existe.
E aos poucos a rua, com uma extensão não muito grande, se vai tornando numa marca que suscita inúmeras curiosidades.
Hoje, quando se escuta que existe outras ruas com o mesmo nome, acreditamos que cada um dos visitantes, por exemplo da rua da Dira do Lubango, mesmo que o nome não tenha surgido nas mesmas circunstâncias, pretenderá saber da sua origem e se tem alguma coisa a ver com a sua homónima de Luanda
. Se dessem a Dira a alguns administradores que conheço em Luanda, acreditamos que hoje se conseguiria tirar um maior proveito desta marca, e até estar a gerar receitas em termos de turismo para a própria circunscrição, no caso Zango e depois Viana.
Existem pelo mundo muitas ruas que servem de atracção para turistas provenientes de muitos locais. Pena é que em Luanda, propriamente no Zango, parece que os seus responsáveis preferiram ainda ver o barco passar sem qualquer atenção, quando pode estar aí também um bom filão.