No último sábado, 16, a cidade de Luanda, propriamente na Ilha, assistiu ao naufrágio de uma embarcação que transportava fiéis da Igreja Católica, que supostamente participavam de uma procissão, tendo vitimado 30 pessoas.
Segundo a porta-voz do Serviço de Protecção Civil e Bombeiros, Maina Panzo, em entrevista ao jornal OPAÍS, até ao momento contabilizaram seis mortos, e das vítimas mortais constam duas crianças, que não resistiram e morreram no local, sendo que os corpos foram encontrados, momentos depois, mediante busca dos operativos do SPCB.
A embarcação naufragou e 13 pessoas foram resgatadas com vida e encaminhadas para a Clínica Sagrada Esperança, na Ilha de Luanda, enquanto o Serviço de Protecção Civil e Bombeiros continua as buscas por possíveis desaparecidos.
“Até ao momento não temos familiares a procurarem os seus entes, mas as buscas continuam, com os nossos operativos nadadores e mergulhadores.
Vamos continuar com os trabalhos até pelo menos terça-feira”, garantiu a porta-voz, Maina Panzo. Em comunicado de imprensa, o Presidente da República, João Lourenço, exprimiu as sentidas condolências aos familiares directamente afectados por este trágico acidente.
“As autoridades estão e continuarão envolvidas, com o máximo empenho, nos trabalhos de resgate e alívio dos danos resultantes deste incidente no mar, ao mesmo tempo que os serviços competentes se encarregam de determinar as causas do naufrágio para evitar tragédias similares no futuro”, disse.
Outrossim, o ministro do Interior, Manuel Homem, fez-se presente ontem no local do acidente, e, em declarações à imprensa, para além de prestar solidariedade às famílias das vítimas, disse que este facto deixou o país em alerta quanto à importância da segurança marítima em eventos de grande mobilização.
“Estamos envolvidos numa operação que visa minimizar esta tragédia. No local, constatamos o nível de prontidão das equipas que têm trabalhado de forma incansável”, disse.